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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como aceitarmo-nos como singulares? Como entender nossa singularidade?

Únicos…

Sensivelmente singulares, somos assim, simples e diversos na nossa experiencia única. Por algum motivo ainda incoerente para mim, nos domesticaram a nos compararmos, a sermos iguais, a estarmos num pelotão uniforme.

Posso enumerar os porquês, fica nítido pra mim que a revulsão industrial trouxe muitos aprendizados, mas também muito descuidado com o individuo. Minha perspectiva se extende a mais de 200 anos, somos resultados das crenças, leis e NORMAIS construídos por muito tempo.

A escola nos compara, desde o primeiro dia, temos níveis, começamos a ser vistos pelo que fazemos e não pelo que somos, não nos perguntam o que gostamos, simplesmente temos que seguir o modelo. Esse modelo escola se perpetua, desde as séries iniciais até a universidade. Alguns percorrem todo o caminho de olhos vendados, outros se sentem excluídos e abandonam antes. Ao sair deste caminho se apresenta o trabalho, cargos e funções, como operários de fábrica, como se tudo fosse uma fábrica.

Em algum momento surtei com essa lógica, PARA QUÊ faço o que faço? Quem sou eu? Para quês? e mais Para quês?

Talvez a profundidade da minha busca me permita perceber que é muito mais simples do que eu imaginava, que já estava ali, transcrevo depois dos aprendizados com a Chris Ganzo, que tudo se resuma a uma frase.

A arte de SE FAZER FELIZ…

Tem muita leveza nesse olhar, se comparado ao SER FELIZ, no mundialmente comercializado ser, existe um estado de permanência, algo estático, meio atemporal, trazendo culpa aos momentos que não fomos, e medo dos momentos que sabemos que não seremos pelo que há por vir.

Trago a singularidade de volta ao foco, somos compostos física, química e psiquicamente de forma única, ESSENCIALMENTE INCOPIÁVEIS. Não existem 2 de nós, nem os gêmeos são iguais.

Percebendo essa unicidade, vem a tona o se fazer feliz, que envolve uma ESCOLHA, que não pode ser considerada por outro, só por mim, que não pode ser feita por outro, somente por mim. Esta escolha em tempo presente é tão única, que somente eu tenho todo o contexto necessário, que por mais que eu envolva outros, e que a decisão seja coletiva sobre algo, tenho a responsabilidade comigo de escolher me fazer feliz, elencando o que é bom pra mim naquele instante.

Essa simplicidade remete que nunca existirão duas escolhas iguais, portanto os conselhos, podem agregar contextos, mas nunca definir respostas. O subjetivo está sempre presente por esta unicidade e foi esquecido nos modelos que vivemos, estamos cercados pelos modelos objetivos que nos colocam em caixas, e que de alguma forma tentam fazer o impossível de tornar-nos todos iguais.

Não é possível, frustro os que assim ainda tentam uniformizar-nos, somos diferentes em algum nível. Nossas SEMELHANÇAS nos aproximam sim, mas nossas DIFERENÇAS nos tornam evolutivos e sobreviventes.

Se sou unico, tenho a própria permissão de criar e permitir o caminho que desejo, alinhado a simplicidade de me fazer feliz.

Como lidar com desejos incontroláveis?

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