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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como ativar e acelerar fluxos econômicos circulares, com inovação através do caos?

Quinta pela manhã conversei com um amigo, um irmão de jornada de descobrimento, falamos de uma aplicação sua para conectar e acelerar a troca de recursos, uma ferramenta para fazer o que tanto prego, de que temos recursos pra todos e só não estamos acessando da forma correta.

Quando me deparei com a ferramenta, na hora comecei a fazer conexões com varias projetos com iniciativa semelhante que fizeram seus testes, avançaram, existiram e por algum motivo não prosperaram. Percebemos na hora que eram ações isoladas, de sócio único ou poucos sócios, no modelo de que faço algo meu, a minha empresa o meu projeto, pra ganhar eu com algo pra mim, mesmo com esse olhar, meu contato com esses projetos me fez perceber que eles existiram ou ainda existem para cumprir uma etapa da missão, e talvez ao integra-los possam surgir novas possibilidades.

Percebendo estes projetos, possibilidades, conexões e volto a refletir o que fazemos com a abundância de aprendizados que podemos ter com essa crise, construiu-se uma organização bem arquitetada baseada em um propósito comum bem definido, “queremos baixar o preço dos combustível, chega de impostos”. Diferente das manifestações de 2013, o propósito agora é único, perceptível, real, atingível e necessário. A aderência se deu ao natural, orgânica, de forma distribuída, mesmo tendo representante ou porta-vozes, o que acho desnecessário, o movimento tomou corpo, presença e gerou IMPACTO.

A primeira impressão é de que gerou um impacto negativo, a final estamos nos aproximando do caos, já que os governantes pouco sábios querem definir através da força armada contra seu povo uma solução para o impasse. Podemos ver também o impacto positivo, que outros movimentos podem surgir baseado nos aprendizados que tiramos deste? Mesmo que acabe e tudo volte a normalidade, que outras situações podem surgir a partir do aprendizado desta?

Não vou entrar no julgamento aos sistemas, quero voltar mais uma vez a atenção para o acesso aos recursos que para mim é a conexão que permite encadear fluxos, colocar movimentos em operação, sair da inércia e depois acelerar. Como sair da inércia do acesso aos recursos e não propriedade dos mesmos neste cenário criado.

Como pensar soluções de distribuição não dependentes do próprio combustível, como acessar o transporte tão necessário de outra forma? como distribuir melhor estes recursos, como inovar neste caos.

Estou em um Art of Hosting, aqui em Cordoba na argentina, conectando mentes da America Latina, acessando recursos preciosos, desvendando mistérios das novas organizações…..com o propósito de entender mais a forma de liderar organizações que evolucionam.

Neste espaço de conversa, dialogo e abertura ao desconhecido, pude ter novos ahas (aprendizados) ao olhar para o CAOS x ORDEM.

Quando enfrentamos um problema completo como o atual, temos o mecanismo cerebral automático de olhar para o que já conhecemos do nosso passado, o controle, para gerar soluções ou interpretar o problema, e temos MEDO, de olhar para o CAOS E PARA O FUTURO.

Falo medo, porque não fomos treinados a olhar para o futuro, para o incerto, para o ambíguo, ao trazer percepções ontem senti que uma possibilidade é criarmos espaços de confiança ,como os construídos nos Art of Hostings pelo mundo, para conversarmos e vivermos o pensamento em direção ao futuro.

Me alongo, mas me permito imaginar, e se juntássemos os pensadores e estudiosos, e interlocutores desta crise, em um espaço de confiança, um espaço preparado para receber o caos e a ordem, um espaço para navegar no caordico (CAOS+ORDEM), abraçarmos os conflitos e com confiança permitir que novas soluções, ou inovações surjam a partir do bem comum, do propósito comum que ao meu ver deveria ser de nos amarmos vivendo em abundância e colaboração, ao invés de brigarmos ou lutarmos com armas para medir forças em busca da razão.

Como usarmos a criatividade para sairmos de soluções de escassez para experimentarmos soluções baseadas na abundância?

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