A comunicação faz parte da celebração, olho pra pergunta e me vem a forma que comunico os feitos, os aprendizados e os disponibilizo no mundo para que outros em outro contexto os aproveitem.
Tenho aprendido sobre a arte da colheita, e o ultimo final de semana foi mais potente ainda na companhia do André August Souza Herzog no Art of Hosting Leveza nas Relações. Conversamos horas sobre a importância de se pensar na colheita do que vamos fazer.
É como se antes de fazer algo, eu tivesse pelo menos um norte ou intenção de como irei celebrar depois do feito, ou pelo menos como estarei atento e presente para o acontecido, para que ao fim do ciclo ao celebrar, o potencial do aprendizado e celebração seja o máximo, para comunicar a outras e dar continuidade a abundância do conhecimento coletivo.
A pergunta é sobre o como e não o para quê, só que ao responder o para quê quero compartilhar minha celebração, aprendizado e história, me vem a mais simples das formas e a que perdura a mais tempo no mundo, ESCREVER, escrever versos, contar histórias, gravar um audio, filmar algo, e ao final sintetizar o melhor do que aconteceu.
Sim a síntese de uma experiência vivida, cercada em narrativa de contexto pode auxiliar outros, pode inclusive abrir novas possibilidades de conexão.
Hoje estou celebrando o fim de um ciclo, 20 meses de trabalho na Dalba Engenharia, 20 meses de um aprendizado gigantesco, de muitas mudanças ainda não percebidas, e um sentimento de que algumas pessoas impactadas darão continuidade no trabalho. É como a força de atrito inicial, saio com o sentimento de ter colocado algo em movimento e que agora pode seguir sozinho, ao seu ritmo, ao seu tempo. Fica o sonho no ar de que a Dalba seja a melhor empresa de engenharia pra se trabalhar em 2020 (intencionei fortemente isso no inicio da jornada), e que esse melhor seja para os que estão dentro dela, sem comparação com outras, que todos possam criar o espaço que desejam para estar na Dalba que continua viva em mim.
Meu maior aprendizado é de que nao precisamos comparação com outros, nem muito menos atender todas as expectativas ou idealizações, pois no caminho, na jornada da mudança podemos ter atendido outras situações ainda não percebidas e resolvido o contexto individual de muitas pessoas.
Cada individuo é responsável pelo que cria e permite, é responsável pelo seu entorno. Quando estimulado a criar o melhor para si no coletivo, a perspectiva muda de um empregado passivo, para um agente da mudança ativo no seu entorno. Muitas vezes a cultura demora a mudar, e não sente o que aconteceu, até que se rompa a barreira de entendimento de todos e uma nova forma de trabalhar em coletivo em colaboração emerja.
Os últimos 3 parágrafos são simples, mas comunicam muito do que celebro em cada individuo que interagiu comigo e aprendeu ou me ensinou, celebro todo problema resolvido, todo processo criado, toda ferramenta inventada para melhorar a vida e o sentimento de certidão de cada um. Celebro também cada sorriso, cada vitória dos que me pediram ajuda, cada relacionamento criado e cada time que deu resultado. Não fiz nada grandioso sozinho, apenas apoiei pessoas em conjunto para que juntos sim fizéssemos grandes transformações.
São colheitas de um longo trabalho, e que ainda continuarão sendo regadas por outros. Celebro o novo, o incerto e ambíguo do que me espera em Porto Alegre, certo de que seguir comunicando meus passos, certo de que a inovação e as pessoas são o meu caminho, certo de que ESCOLHO VIVER NUM MUNDO DE COLABORAÇÃO onde todos ganham.
Vem Poa, to voltando pra perto dos amigos e dos projetos que me apaixonam…a espera do BEM, do Benjamin que chega por essas bandas gauchescas no inicio de fevereiro.
Qual o tempo da percepção da mudança?
Comentarios