O imediatismo esta espalhado, já não se vê mais muitos planejamentos de longo prazo já que antes dos dois anos ele se desfez completamente. Tudo está mudando tão rápido que me vejo correndo contra o tempo…
É uma percepção minha, um suspiro de cansaço, mas percebo que tem sido normal à muita gente.
Vamos nos encontrar? Pergunto. Estou com a agenda lotada, sem tempo, responde o outro lado.
Quantas vezes não sou eu que respondo sobre a minha falta de tempo.
São sintomas, junto com eles vem essa demanda de cobrança interna de procurar o que fazer, agir depressa para não perder a onda, remar, remar e se manter remando. Quando foi que paramos de pensar longe?
Essas perguntas me fizeram voltar a estruturar futuro, arquitetar pelo menos os rabiscos do para onde vou.
Nesse aspecto, passados os planos pra mim, comecei a traçar projetos de longo prazo para acenta-los na velocidade mais saudável do tempo. O que isso quer dizer?
Me deparei com um horizonte de não estar construindo nenhum projeto de longo prazo.
Adotei um exercício de cadência, defini um número de horas semanais a dedicar, chamei inteligências/amigos em que confio e que toparam a jornada e começamos a traçar, rabiscar, estudar, conversar e criar vieses para nos aproximar do que queremos juntos.
Confesso que não posso prever o resultado, mas a experiencia tem sido proveitosa, sensação de tempo eficiente, construção contínua, aprendizado permanente, antenas ligadas e aos poucos, o quebra-cabeça de 100 mil peças, vai se montando, pelas beiradas, se organizando as cores, os formatos, os passos, os tempos e métodos, para que no momento certo ele ganhe vida e se torne uma grande história.
Documentar a jornada, persistir numa jornada com cadência constante e manter viva uma visão sistêmica comum a todos, colabora para que as interseções com o tempo e pessoas criei sinergia e sincronicidade para que os sonhos se tornem realidade.
Como desenhar visões sistêmicas comuns a todos?
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