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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como escolho correr risco?

Esse semana fiquei preso nestes riscos que corro todo dia sem me dar conta.

Alguns definitivamente são escolhas, outros nem tanto…

Olho primeiro para os que inconscientemente não escolho.


Sair mais tarde com o celular na mão enquanto dirijo


Distraído não olhar para o lado ao cruzar uma rua


Elevar a voz sem necessidade podendo causar alguma confusão


Distrair-me no transito com frequência

Os riscos relativos a trânsito sempre me perseguem, já faz algum tempo que não me acidento, o ultimo foi em 2015, mas verdade que fiquei um tempo sem dirigir. Todos estes riscos são normalmente por não estar presente, em função disso gasto um recurso para segurar o carro, vai que eu bato novamente, este seguro cobre o meu risco financeiro.

Mas vejamos os riscos que escolho correr:

Não cuidar da minha alimentação e saude, me traz o risco de complicações e problemas, risco de estafa, risco de outras possibilidades em relação a saúde que não quero nomear. Viagens longas, trabalho por jornadas longas, cansaços pesados que escolho além das minhas limitações, e que de alguma forma proporcionam riscos.

Os riscos financeiros são recuperáveis, podem ser sanados, mas e os riscos a vida? Como escolho os riscos que corro com relação a vida? Como olho na minha volta, para os riscos que muitos escolhem em relação a vida?

Me pesa, essa semana fiquei refletindo sobre quantos e tamanhos os riscos que os que vivem ao meu entorno correm a todo momento. Fiquei analisando quantos filhos ficam sem pais, por decisões um pouco torpes ou inconscientes sobre seus riscos.

Fiquei pensando também o quanto deixamos de fazer ou de agir, ou quão paralisados ficamos por estamos demasiadamente focados nos riscos. Me vem 3 palavras que se repetem a todo instante no meu dia a dia, EQUILÍBRIO, ESCOLHA E PRESENÇA. As 3 juntas se tornam poderosas, seja por trazer a medida, o foco, a aceitação e a observação.

Estou refletindo muito sobre olhar os padrões, interpretar padrões. Realmente faço isso a muito tempo, mas inconscientemente. Olho para os padrões dos riscos que vivemos, faço uma analise simples quanto todos nós gastamos nestes riscos, é mesmo necessário guardar ou mitigar em valor um risco? Todos fazendo isso não estamos deixando de circular valor, estocando-o para eventualidades?

Pois é, me parece que mitigar riscos, prever riscos, escolher pagar para não correr riscos, advém de uma cultura perde x perde, baseada na escassez.

Como coletivamente resguardarmos valor circulante para mitigar riscos?

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