Expandir? Talvez contagiar seria a melhor palavra.
A arte de celebrar é nova pra mim, ainda dou pouco tempo para este passo. A cada vez que experimento, coloco em ação e celebro mais uma vez parece que a vontade de celebrar aumenta.
Custei um pouco a encontrar formas de celebrar que não sejam conectadas a festas ou confraternização, que é a primeira relação que surge. Fazer uma recorrida em tudo que foi feito ou uma retrospectiva como recomendam as metodologias ágeis começou a ser uma pratica simples de celebração, só que com um viés diferente, retrospectar pela lente do aprendizado, do novo padrão me pareceu ser uma boa ótica desta celebração.
As perguntas da investigação apreciativa também apoiam neste mecanismo de celebrar com mais força, ou com mais energia. Realmente é contagiante quando conseguimos contar uma história que já aconteceu pela ótica do aprendizado, além dos feitos o que essa experiencia deixou de legado para aprendermos, quais foram as habilidades adquiridas, o que os erros nos ensinaram, o que os acertos nos mostraram, o que de novo, de fato aconteceu.
Ontem foi um dia de celebração, quarto e ultimo encontro do IN-PULSO, no fluxo era o momento de celebrar. Conduzimos todo o encontro com essa lente, com a lente de reconhecer, de conhecer mais uma vez, de compartilhar conhecimento a partir de uma leitura do que aconteceu. Foi um celebrar do encontro, mas também tecendo todas as conexões possíveis de tudo que vimos nos encontros anteriores. Não tenho como saber se todos que participaram sentiram o mesmo que eu, saio com a certeza de poder celebrar mais, de ter encontrado outras formas de celebração, esperando, ou expectando que esse inspirar faça com que essa arte se expanda, chegue a outros lugares para que continuemos aprendendo juntos.
Qual a sensação quando erramos?
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