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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como integrar tudo que vivi? (2/set)

A pergunta emergiu no meio, mas me provocou na busca dos padrões e das áreas comuns. A liderança e os recursos, a colaboração e o melhor de cada um.

Fico com esses 4 pilares, que envolvem coletivo e o individuo. Olho pra traz e isso está presente em todo o caminho como pontos de valor, mas que mais posso integrar?

“Nunca é o suficiente, está sempre faltando algo, podia ter sido melhor, acho que ainda não está bom”. Tudo ligado a uma eterna insatisfação e criticidade a si próprio e o entorno. O ruim de visualizar o melhor cenário, é a idealização que surge dele e acaba frustrando ofuscando todos os outros cenários possíveis que emergem.

Sim, um padrão em mim é não me dar por satisfeito, achar que fiz pouco, o inconformado, eterno buscador. Isso é ruim?

Depende da perspectiva, se olhar que o insatisfeito é o que fica buscando novos caminhos, talvez esse padrão seja interessante em um setor de inovação ou desenvolvimento de melhoria continua. Se olhar para um setor de repetição não combina, nenhum insatisfeito se sente bem sem desafios.

Quer fazer caberem 10 pessoas num fusca? Diga para um capricorniano que é impossível, e uma hora irão caber 10, 11 ou mais.

O mundo evolui porque os incomodados encontram novos caminhos, me sinto assim, e percebo isso de ponta a ponta no que vivi. Não consigo parar, me estabilizar, parece que estou sempre buscando qual o próximo desafio, o próximo impossível a ser tornado possível, ou a próxima missão complexa.

O que isso tem a ver com o integrar o que vivi? Não sei, mas sinto que estou olhando para mim através de uma perspectiva ampliada, como seu eu pudesse num olhar apenas enxergar os meus 36 anos de vida. Olhar mais de cima permite ver o comum, o que se repete. Posso olhar pro teimoso por um viés negativo, ou pro persistente por um viés positivo. O inovador ou o maluco. O líder ou o visionário.

Não estou aqui inflando meu ego, estou olhando pras possibilidades elevando tudo que vivi de forma mais integrada. E o que isso quer dizer? O que da pra integrar de tudo isso?

Sou o mesmo Rafael Rosado Urquhart, o mesmo que não usa o Rosado no nome, ou o que começou a se chamar a si mesmo de Rafa. São todos a mesma pessoa, o de terno ou o de bermuda, o de sapatos ou havaianas. Me preocupo, me ocupo, e me culpo. Sim ao invés de perceber o que acontece, fico me preocupando com todas possibilidades, e não sei lidar com todas elas, nem as boas e nem as ruins.

Confuso, sim, pense que pra integrar, tudo que foi feito é válido, não existe má escolha, nem o caminho errado, não existe arrependimento, afinal tudo que foi feito faz parte do todo do mesmo ser. Não tem bom ou ruim, simplesmente é, se o resultado não foi bom, algo foi feito e aprendido, se alguém não gostou e nada pode ser feito, cada um com seus aprendizados. Nesse integrar não existe culpa, nem preocupação, só existe o agora, o ocupado deste instante. É como se para integrar eu precisasse eliminar todo e qualquer julgamento para estar no agora, simplesmente estando e sendo quem eu sou, sem ser quem querem que eu seja.

Olho pra pergunta e me parece simples uma possível resposta. Para integrar não posso negar meu passado, nem ter medo do que já aconteceu, tenho que olhar pela ótica do aprendizado, da experiência, do que não percebi que aprendi e que me fortalece nesse momento, neste contexto do agora.

Qual o meu melhor aprendizado utilizado agora neste momento?

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