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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como lido com o medo a cada mudança de ciclo?

Medo…incerteza…insegurança sobre a existência.

Todo 29/12 celebro mais inicio/final de ciclo, e me perguntou o que mudou?

Mais experiência, novas histórias, e algumas vezes um medo do incerto, medo do próximo ano, medo do que há por vir. Não sei por quê vem a palavra medo, ao invés de curiosidade. Podia substituir medo por curiosidade na pergunta e ainda assim sentiria medo, um medo do não saber.

Não sei o quanto a idade realmente revela, mas o inicio desse novo setênio, que já percorri 1 ano, me revela um pouco menos energia, mais cansaço, resultado do descuidado com minha saude, e um pouco de velhice, revelada em menos paciência para inúmeras situações.

Talvez meu medo da idade seja me tornar um velho chato, ou ultrapassado, e sim dá medo. E neste aniversario veio presente esse medo, ainda sem muita explicação.

Não sei se é um medo real, ou se é só insegurança. Dizem que medo é bom pois nos ajuda a ampliar a percepção e escolher melhor, e se podemos sentir medo é verdade que também podemos sentir coragem e seguir.

Celebro o sentir medo, pois me faz mais humano, mais imperfeito, e mais perceptivo ao que me cerca. Celebro também a existência desse medo, pelo volume de entregas feitas nesse ultimo ano, somado ao volume de desafios do ciclo que há por vir.

Um ciclo de novidades, como pai de um guri, com um ampliar de família e aprendizados.

Um de empreender no que me fascina.

Um ciclo de não saber e de experimentar.

Um ciclo, mais um nessa caminhada chamada vida, 36 já não é trinta e poucos, ja to mais pro trinta e muitos, rumo aos 40, e está tudo bem.

DEU UM MEDINHO SIM, afinal toda vez que vou numa montanha-russa ou prestes a iniciar alguma atividade repleta de adrenalina, da aquele medinho tradicional e depois é só alegria. Então talvez o medo possa ser somente um sinal pra me fazer mais presente e desfrutar da paisagem do ano que se inicia.

Que venha mais um ano, mais amigos, conhecer novas pessoas, ampliar as possibilidades e conexões na construção de mais espaços caórdicos.

O que sinto quando recebo a mensagem de parabéns?

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