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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como me sinto quando me deparo com alguém que vive no mundo das ideias e não gera ação?

Me sinto próximo, me sinto na posição de ajudar, de colocar em movimento e de mostrar que idéias quando se somam potencializam movimentos.

Me sinto assim pois vivi muito tempo em ideias, abri muitos projetos idealizados sem concluir, criei muitas coisas que ficaram no campo das idéias. Na área ade engenharia, planejei bastante, criei estudos fabulosos de obras que por motivos políticos e econômicos nunca acabaram. Tenho esse aspecto em minha vida na engenharia, iniciei, executei, e participei de inúmeras obras. Em todas elas os planejamentos eram fantásticos, mas eu não podia planejar ou idealizar todas as possibilidades. Como era bom em planejar e resolver problemas, antes da obra acabar e depois dos desafios mais complexos eu era deslocado para outro contrato, para outro desafio de prever e organizar novamente, por conta disso nunca acabei uma obra.

Quando eu sentia que o desafio se reduzia eu me transladava para um novo objetivo. Por muito tempo cultivei no campo das ideias a gestão perfeita de custos, muitos conceitos, muitos trabalhos, muitas formas, e um olhar do ideal, de como seria o jeito perfeito. Para minha não surpresa a cada aplicação das ideias, novas possibilidades surgiam, é como se boa parte do que me pré-ocupei não aconteceu, todas as travas, regras e planos, boa parte não ocorria. Em função disso tentava prever o máximo de possibilidades possíveis pra poder determinar a rota mais efetiva barata ou correta.

É, aprendi que planejar muito torna burocrático e caro o processo. Aprendi que tentar prever todas as regras também gera desperdício de ideias. Aprendi ainda que muitos planos de negócios de varias inovações e projetos, mesmo prevendo o todo, não aconteceram.

É uma constatação de que só podemos dar valor aquilo que aconteceu, ao que ficou no campo da ideia, do planejamento, do estudo, na maioria das vezes ainda não tem valor percebido por que efetivamente não entregou valor., e não aconteceu.

Em partes, entendendo que bons estudos, que bons planos agregam conhecimento de campo a quem os fez. Mas nada substitui o aprendizado do fazer, testar, entregar.e validar.

Quando comecei a fazer, e gerar ação uma atras da outra, seja eu mesmo, seja estimulando outros. O valor foi percebido mais rápido, a correção de rumo foi mais efetiva, e nesse olhar de faço, aprendo, evoluo e faço melhor, as ideias começaram a se tornar útil pra mim e para outros, e assim me senti efetivo.

Voltando a pergunta, me sinto responsável por ajudar, por mostrar que existe um caminho mais curto, mas não mais fácil, que é o de fazer, fazer e fazer, SIMPLES FAZ, este fazer potencializa novas ideias que surgem, e deixa que as ideias anteriores fiquem somente o tempo necessário no campo até se tornarem realidade. Precisou fazer, faça, se ficar muito tempo discutindo o como, muito provavelmente a ação vai ficar bloqueada e nunca vai acontecer.

Qual o seu próximo grande passo?

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