Faço uma analogia com a natureza, com o alimento, já que o verbo nutrir ficou em foco.
Sinto que muitas vezes nossas habilidades estão no ar, no nosso entorno, sendo percebida pelos outros primeiramente e por ultimo por nós mesmos, seja através de um Feedback ou de um resultado que se apresenta traduzindo essa nova habilidades.
Aos poucos essa habilidade se torna uma semente, na maioria das vezes ela fica plantada no campo fértil da memória de alguém que interagiu conosco, é como se esta semente tivesse sido colhida por um passáro que passou perto de nós, e levou essa semente para outro lugar sem ao menos percebermos sua existência.
Algumas destas sementes ficam escancaradas, talvez as que se mostrem em maior quantidade, tamanho ou ainda as que estávamos presentes na hora que emergiram. Sobre estas tomamos cuidado, assumimos como descrição do nosso ser, fazem parte dos nossos currículos, apresentações, resumos e muitas vezes nos tornamos parte delas.
Se foco nessas habilidades latentes, o nutrir vem do cuidado, do sol, da sombra, de mostrar e de esconder, de hidratar e tornar fluida e principalmente de colocar intenções positivas que ela cresça.
Sempre tive em mente a celebre frase em mente
“ Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Três coisas que cada pessoa deve fazer durante sua vida.” José Martí
Fico me questionando sobre os livros que escrevemos em nossos pensamentos e não publicamos, sobre os filhos/amigos/irmãos que cuidamos ao longo da vida e não tem esse enlace de sangue direto e por ultimo reflito muito sobre as arvores em si, agora fora da metáfora, mas conectada diretamente ao dom da habilidade de plantar, cuidar e nutrir.
Talvez eu não precise do como especifico, basta resignificar as habilidades que conseguimos perceber sem deixar de esquecer que o universo das que não percebemos podem ser como arvores espalhadas por ai que talvez nunca conheçamos.
Qual a potência da espera?
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