Colaboração parece um fim as vezes, se confunde com o meio e me faz pensar no …”Para que a colaboração?”.
Tenho percebido que toda vez que estou operando em colaboração aprendo algo novo, e percebo na minha volta que nós aprendemos algo novo todos juntos.
Domingo experimentamos um fazer sem controle, com uma certa ordem, mas experimentando a forma de fazer de cada um, juntos, todos ao mesmo tempo. Depois tivemos um tempo para refletir, para colheita aprendizados e percepções do que tínhamos vivido.
Surgiram ideias novas, percebeu-se os inconscientes na relação com o outro, foi possível entender como e quando não pedimos ajuda, sentimos a arrogância em nós mesmos por tentar fazer do nosso jeito achando que ele é o melhor, vivemos vários conflitos das diferenças naturais que existem em coletivos.
No final, aprendemos, novos saberes, novas formas de observar e nos sentimos presente em nós mesmos.
Quando tiramos o peso do resultado da ação, e focamos o peso ou valor, no caminho que foi trilhado, UAU, emerge nitidamente os poderes da colaboração, percebi que não existe o jeito certo de colaborar, é simplesmente um fazer junto com a confiança que estejamos todos focados no aprendizado.
Por fim, o fazer juntos, tradução de colaboração, me ensinou a olhar com brilho de aprendiz, a perceber a beleza das oportunidades que existem quando estou realmente disponível a trocar com o outro, nas duas diferenças, nas nossas divergências, no comum que existe em nós.
E se a palavra conflito não existisse e fossem criadas novas variações dela?
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