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Como os outros percebem os teus fins?

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

Não tenho como saber e tudo bem.

Me pego no hábito de me preocupar ao extremo como os outros me percebem. Estou preocupado no fazer ou no como o fazer é percebido?

Uma pergunta simples pode trazer olhares em vários aspectos a respeito do que estou focando. Ser ou parecer ser? Entendo que vivemos num mundo onde a aparência vale, lembro que em 2015 com 32 anos eu precisava estudar como me vestir, como me postar, para transparecer confiança como consultor pela pouca idade que tinha. O parecer agregava valor, eu dizia. A depender de como eu me vestia, onde circulava, para quem estava prestando serviço tornava o meu valor maior ou melhor.

Entendo que quem percebe valor é o outro. É o outro que atribui valor ao que faço, sim em partes, talvez olhando só pelo viés econômico, mas também posso criar as minhas métricas de peso de valor para o que eu faço e equilibrar esse jogo.

Me percebo ao refletir esta pergunta que ainda me preocupo muito com o parecer ser, mesmo com todo trabalho feito nos últimos 5 anos, com o desapego em diversas situações, ainda assim me preocupo em como sou percebido, talvez eu possa chamar isso de uma armadilha do ego, ou talvez de um cuidado com o outro, será?

Como comunico os meus fins? Talvez fosse a pergunta mais sensata, e não como eles são percebidos. Comunico o suficiente para que os meus fins sejam percebidos por perspectiva semelhante que tenho. Como tenho comunicado o que faço, será que preciso comunicar? Será que o fazer por si só já não comunica? Preciso mesmo dedicar tempo no cuidado da comunicação?

Nessa avalanche de comunicação, marketing, e visual de todos os dias me perco. De fato fico perdido se é mesmo necessário comunicar? No coletivo se não dou transparência a confiança não se estabelece e portanto a colaboração por si só não emerge. Se estou em grupo é importante alinharmos os fins, inclusive eu deixar transparente os meus fins, os meus “Para quês”. Não tiro a importância desse fato, mas me pergunto, dou mais importância em falar meus fins ou prática-los?

Saio com mais perguntas que cheguei, mas da mesma forma que iniciei, assumo que não sei, posso ter diversos feedbacks, criar hipóteses de como sou percebido, ainda assim o campo de abrangência dessa analise é limitado frente a todas possibilidades a serem percebidas.

Ficar pensando nisso ou continuar fazendo despretensiosamente seguindo a jornada?

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