Resmungando junto até descobrir o equilibrio. Será?
Gosto de conflitos, principalmente os internos comigo mesmo.
Na zona de conflito, o resmungo é tradicional. A cara feia, o desgosto ou incomodo vem juntos até o limite da suportabilidade. Nesse lugar acontecem basicamente duas possibilidades, ou a reclamação é constante ou ela vai se acumulando até explodir em um único golpe.
Nesse período ou espaço tempo, acontece muita coisa. Se o foco tiver no resmungo o caminho é mais difícil naturalmente, agora é possível alterar o foco para a origem do resmungo, ou para os padrões em comum entre os envolvidos, mesmo que seja consigo próprio.
Normalmente nessa zona de desconforto é onde descobrimos novas habilidades e soluções. É no conflito que outras possibilidades emergem, que algo que eu não teria pensado na normalidade se torna possível. Somente posso ver claro quando sei o que é ter minha vista embaçada. É como se a solução dependesse diretamente do problema. Só sei o que é claro por conhecer o escuro, o doce, a luz, o certo, e por tantas outras dualidades possíveis. Existem aprendizados que demandam da dualidade, é mais rápido aprender o A quando tenho o B oposto presente ao mesmo tempo, isso acontece nesse pedido de resmungo e conflito.
Quais são os opostos que se apresentam? Quais lados? Quais visões antagônicas? É nessa polaridade que emerge um terceiro ponto comum onde todo ruim se dissolve e o novo confortável se torna possível.
Como aprendemos sobre quente e frio?
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