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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como permito situações que não me fazem sentir bem?

Esse como implica comigo, e me faz pensar não só no como, mas por quê?

Basta eu lembrar de todos os tenho quê, que repeti na ultima semana, e terei uma lista de situações que permiti e de alguma forma não me faziam sentir bem, praticamente todas elas causadas por mim mesmo, então sem vitimizações.

Sim, eu sou responsável por permitir tudo que acontece em minha vida, muito embora inúmeras vezes me ponho na posição de vitima repassando essa responsabilidade a outros.

É facil, lembro da velha e boa frase, se a responsabilidade é minha eu ponho ela em quem eu quiser, e a resposta ao como vem exatamente daí, permito situações que não me fazem sentir bem repassando a responsabilidade das minhas escolhas.

Eu escolho permitir, tenho o espaço tempo para inibir ou recusar, mas acabo aceitando. Isso se refere a tudo, desde os alimentos que escolho ingerir, aos momentos que escolho não fazer exercícios em detrimento de outras situações, e até mesmo uma atividade em que não concordo mas se apresenta necessária no sistema que estou inserido e acaba sendo mais um tenho quê.

Estou experimentando o método curação, aqui na Bororó 25 em Porto Alegre com a Chris Ganzo e sua equipe. Os papos e entendimentos são bastante simples no sentindo do que se fala, mas complexos e profundos na orientação do como. Muitas das percepções e ferramentas já foram experimentadas em outros cenários e imersões, mas desta vez o foco está todo em entender profundamente minhas emoções e de que elas se alimentam.

Nesse trabalho que iniciou a 24 horas, percebi que permito com frequência situações que sei que não vão terminar bem, desde atrasos, horários desmarcados, horas de sono, ou compromissos que precisam ser descompromissados para que exista um autocuidado.

Hoje em particular experimentei estar em um dialogo onde me sentia extremamente desconfortável, assim fiquei por quase 40 minutos, até onde não podia mais aguentar, e abri o jogo, sobre o que não me estava fazendo bem, e o que precisava melhorar. Em um passe de magica a conversa tomou outro rumo, um rumo que me fazia sentir bem.

Quantas vezes seguramos, nós, esse nó que não faz bem para mostrarmos respeito ou empatia. Por que não temos a abertura de comunicar o que não funciona para mim? Parece simples, mas no jogo ao vivo é bem mais complicado quebrar velhos hábitos e instalar novas atitudes.

Êxito depende de sofrimento?

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