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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como podes ver os recursos do teu entorno?

Sim, ver…tornar visível.

Eles estão ai a sua volta, no teu entorno, são recursos disponíveis ao teu acesso.

Não quer dizer que os recursos são seus, sua propriedade, mas eles estão disponíveis pra ti, esperando serem ativados. Parece bobo, mas muitas vezes me pego utilizando pronomes possessivos, pra identificar algo que tenho, não lembro muito bem a linguagem portuguesa, mas acho que precisamos construir pronomes acessivos…e o que me ocorre em primeira mão é ressignificar o pronome NOSSO.

Um pronome, que me permita perceber a tamanha possibilidade de acesso que tenho em meu entorno. Tem acesso a carona, ferramentas, computadores, livros e conhecimento.

Parei para pensar nesse instante, qual o tamanho da biblioteca que tenho acesso, poderia enviar mensagem para todos meus amigos e catalogar todos os títulos que tenho disponíveis no meu entorno. Certamente a lista seria grande, e duvido que alguém não me emprestaria algum para ler. Uma boa plataforma de troca de livros reduziria o consumo e me tornaria odiado pelas livrarias.

Uso o livro como exemplo mais factível de visualização, mas isso vale pra tudo, o pesar é que não catalogamos o que temos acesso, sabemos uma parte apenas das histórias, e as vezes somos surpreendidos quando alguém nos responde – “Por que não me pediu?”-.

Uma forma de ver nossos recursos é pedir o que precisamos na hora que precisamos. E é ótimo construir esse hábito, mas só pedir não nos deixa ver os recursos que temos no nosso entorno, para isso precisamos oferecer, ofereça um curso, ofereça.ajuda, e nessas interações, pergunte o que de mais precioso o outro tem a te oferecer. Pode ser que você não utilize nesse momento mas com o tempo alguma oportunidade de acessar através de outro pode surgir e a oportunidade de troca emerge.

Me pareceu confuso escrever, mas volte aos livros, comece a listar 5 livros que cada amigo ou contato próximo teu tenha. Em algum momento alguém vai chegar até você e pedir algum livro destes, ai é somente juntar as pontas.

Se todos pudéssemos construir esse hábito de percebermos a capacidade de acesso abundante que temos, não estaríamos gastando em excesso ou consumido em excesso.

É sobe a velha história da furadeira e do aspirador. Faça um inventário de quantos existem no teu prédio, e escolha um lugar do condomínio para deixa-lo disponível. Aposto que ninguém mais vai sentir falta disso ou daquilo. Se não moras em edifício, escolha um lugar na sua rua, pra que fique disponível pra todos que ali moram.

Se objetos são assim, conhecimento, praticas, oportunidades, serviços, histórias, parcerias para construir algo novo, habilidades diversas e tantos outros recursos humanos ficam disponíveis de pronto.

Conto a história do enxame de abelhas para ilustrar, ao invés de pedir publicamente, pedi somente no meu entorno imediato, e apareceu um prestador de serviço que cobrou R$ 900,00 para retirar 2 enxames. Dias depois de o problema resolvido, conversando com o Gavião que faz algumas manutenções aqui na Simplify, contei das abelhas, e ele puxa, tenho um primo apicultor, que viria de graça aqui para retirar as abelhas e reforçar a equipe produtora dele de mel. Faltou pedir claramente.

É sobre necessidade e oferta, sobre conectar o disponível.

Como conectar pessoas e seus recursos?


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