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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como resgatar a empatia comigo mesmo?

Participei de um workshop com o Wilson Calé, o conexões profundas. Resgatei uma série de conexões com teorias e aprendizados sobre o individua, passando por Richar Barret, Teoria Integral e Eneagrama como principais, além é claro de todo o conhecimento trazido pelo “Calé”de suas passagens pela India e toda sua bagagem no desenvolvimento humano.

Tenho uma dor incrível com a palavra empatia, fui julgado não empático uma série de vezes. É uma inabilidade minha a ser trabalhada. Tenho um conflito interno de saber que é impossível se colocar plenamente no lugar do outro pela impossibilidade de acessar sua memória ou ter tempo suficiente de diálogo pra que possamos nos conhecer melhor. Este conflito se repete como dificuldade já que interajo com uma grande quantidade de pessoas por dia, nos mais diversos níveis. Aceitei pra mim que consigo me vulnerabilizar, me mostrar diretamente quem eu sou na expectativa que o outro se permita e assim nos conectemos, mas sei que isso não acontece na maioria das vezes.

Mas e quanto a empatia é comigo, eu me colocar no lugar de mim mesmo, oi? Confuso? É como se eu tivesse que sair do meu corpo, olhar de fora de outra perspectiva e ser mais leve, amoroso comigo mesmo, menos duro. Aceitar algumas formas, corrigir outras, mas celebrar os pequenos avanços e as minhas evoluções comparadas a mim mesmo.

Humm, parece simples, mas não é.

Empatizar com si próprio é um sinal de autorreconhecimento, é resultado de muita prática, para aceitar-se, permitir-se e empatizar-se. É saber que não da pra desistir, é entender que o que precisa ser melhorado depende de CONSTÂNCIA, que não da pra desistir e sim é necessário persistir. E que no fundo temos características em nós, que são nossas, da nossa formação e vão estar sempre lá, não vão sumir. Podemos ameniza-las, cuidar para que nosso pior não esteja sempre presente e que possamos transmitir o nosso melhor na maioria das vezes.

Me identifiquei com o tipo 8 do eneagrama, tenho uma presença muito forte por onde passo. De alguma forma minha comunicação ou presença beira o convencimento ou sobreposição aos outros de varias formas, não é sobre controlar, é sobre equilibrar pra que isso se misture com outras caracteristicas como a assertividade, as boas intenções, e que essa força da presença seja utilizada da melhor forma.

Sai me sentindo bem, mais equilibrado, mais cuidadoso, muito embora eu saiba que a depender do contexto ou do nível de risco e stress eu não esteja mais no meu ponto de equilíbrio, e o desafio neste momento é voltar-se a este ponto, é estabelecer e firmar um nível de consciência tal que me permita estar presente quando as mazelas dos meus defeitos vier a tona, e eu possa utilizar das melhores ferramentas em mim para utiliza-lo em favor do coletivo e do contexto que eu tiver inserido.

Quando é hora de recuar?

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