Começo por aquele lugar que somos bem recebidos, como não querer estar lá?
Sigo por aqueles lugares onde fazemos amigos e eles estão lá, como não querer estar lá?
Penso naquele lugar que me querem bem, que sorriem quando chego, como não querer estar lá?
Imagino aquele lugar que me sinto forte e confiante, como não querer estar lá?
Sorrir, se divertir, fazer o bem, amar… como não estar lá?
Talvez nesse momento você junto comigo tenha pensado em diversos lugares, como a casa dos pais, casa dos avós, parquinho, um passeio, um restaurante, casa de alguém que nos ama muito, nossa própria casa.
Me pergunto se em algum momento até aqui lembrou da empresa em que trabalha, ou da organização em que está inserido? Não? Será que esses lugares pensam em nós?
Lugares não pensam, organizações não pensam, objetos não pensam. Elas são reflexos das nossas interações dentro delas como humanos, talvez os poderes dentro dela, ou os que o detém pensem, mas não pensem dessa perspectiva de nos receber.
Me sinto no dever de incomodar, de persistir, e de construir os lugares que quero estar, construir as organizações que quero estar e assim escolher o lugar que quero estar. Desisti de encontrar o lugar pronto pra me receber, mas me sinto no comando do meu destino a saber sentir, decidir, e construir os lugares que quero estar.
Por onde começar a construir novos lugares?
Comments