Hoje o aprendizado do dia, foi que no mundo ganha perde, estamos presos sempre a paradigmas e dualidades, o bom e o ruim, o escuro e o claro, o reto e o torto, e tantos outros contrastes, que nos levam a polaridades de comparação inicialmente, culminando na sua maioria em processos de competição.
Fico com a frase compartilhada pelo John Croft, e escrita por Rumi.
“Em algum lugar entre o certo e o errado existe um jardim, te encontro lá.”
Fico com a qualidade da pergunta a ler esta frase, quanto tempo gastamos lutando com polaridades sob efeito de comparação ou perspectivas distintas?
Quanto tempo gastamos brigando ou discutindo nessa polaridades que talvez não existam se mudarmos o ponto focal.
Vale a celebre de que os extremos se afastam e que o equilibrio sempre vence. Mas será que são extremos, será que as polaridades de comparação entre certo e errado, são realmente interessantes, ou o que é certo num contexto pode ser errado em outro.
Me peguei no fim do dia, comparando meus extremos de quando sou rude, prepotente, teimoso e muitas vezes violento ao falar no meu trabalho, contraposto a suavidade, amorosidade, compaixão e ternura que circulo nos ambientes colaborativos.
Nem tanto cá, nem tanto lá, mas que sentimentos me vem quando me percebo nessas extremidades, quando que estou no equilíbrio? Como é este jardim?
Pois bem, a resposta veio através da minha conexão espiritual e com algumas perguntinhas que mantenho frequentes para me manter presente.
Me pergunto se este é o lugar que quero estar agora?
Me pergunto no meio da perspectiva, o que estou aprendendo agora? (me mantem na vulnerabilidade do aprendiz)
Me pergunto se a situação exige alguma ação imediata, ou se posso refletir mais um pouco?
E assim refletindo ou agindo, escolho, mesmo que isso me force a uma nova escolha no minuto seguinte, mas simplesmente escolho e convivo com minha escolha.
Quando consigo seguir estes passos, me sinto conectado, presente, e alinhado com meu ser básico, ser superior e ser consciente. É como se minha percepção estivesse equilibrada, e com esta pergunta adicional entre o certo e o errado, me permite abster ou suspender o julgamento por alguns segundos, para na positividade encontrar o melhor caminho ou simplesmente escolha.
Do que tenho medo?
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