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  • Foto do escritorRafael Urquhart

O mundo é grande… Como viver na necessidade de contentar a todos?

A velha e boa afirmação de…”Não da pra contentar todo mundo”. Como lidar com isso em cenários e ambientes que precisamos conversar sobre e sim buscar empatia e clareza com todos?

Quando praticamos Empatia, buscamos clarear as perspectivas e deixar aberto canais de comunicação em que a percepção do outro tenha relevância. O que me vem em mente é que existe um equilíbrio saudável nisso, e me explico em duas perspectivas:

1) “Anfitriar pouco o outro”

“Estou cansado de contentar a todos, sou assim, me comporto assim, mudo dentro do possível, tomo as minhas decisões e lamento mas não posso pensar o tempo todo no que os outros vão pensar, uns vão entender, outros vão se frustrar, mas infelizmente preciso tomar as minhas decisões e agir, independente do que os outros vão pensar.”

2) “Anfitriar demais o outro”

“Acredito que ele possa estar frustrado, imagine o que ele vai pensar? Pode se sentir chateado com essa posição ou decisão, melhor pensar mais um pouco, temos outra alternativa? Hum ok, vamos conversar, conversas sempre resolvem. Precisamos envolver mais pessoas nessa conversa para checar se ele vai ficar bem, afinal ele pode não ter gostado do que comuniquei ou decidi.”

Ambas as posições pensam empaticamente, cuidam do outro, porem em excesso hora para um lado, hora para outro. Concordo com a máxima de que não da pra contentar a todos, que o mundo é muito grande, porém o equilíbrio como em tudo é sempre positivo. Tenho exercitado algumas formas diferentes, testes, pra ver se funcionam melhor ou pior.

Circulo em muitas redes, conectado a muitas pessoas, realmente não consigo criar empatia com todos, ainda mais que tenho sobrancelhas mais grossas e minha seriedade as vezes causa falsas impressões de arrogância, e isso é bem comum. Tenho pedido mais feedbacks e também tenho deixado os canais de acesso mais abertos, mas só isso não basta, ainda acho que tendo mais pra opção 1.

O que tenho procurado manter são conexões empáticas com os que estão mais próximos, para que ao checar algum desconforto ou desacordo possa receber feedbacks de outras perspectivas, que não só a minha. Muitas vezes contamos histórias para nós mesmos que não são reais, pensamos que alguém não gostou de alguma atitude, e na realidade isso nem foi percebido, essas falsas percepções acontecem o tempo todo e na maioria das vezes vem dos nossos pingos de insegurança.

Manter espaços de checagem, grupos de conversa, pedir escutas empáticas de conexões mais próximas, e também manter o sentimento de quanto estamos cuidando de nós mesmos ao criar essas historias criam possibilidades de maior equilíbrio. Não existe certo errado em cuidar do outro e dosar perspectivas, estar presente é um aprendizado constante, as coisas acontecem no agora, no momento, no milésimo de segunda em que as palavras são ditas, o antes e o depois são apenas pré-ocupações.

Então continuo no aprendizado de estar presente, atento, anfitriando 4D, checando o equilíbrio e construindo histórias verdadeiras baseadas na confiança, na conversa e na colaboração.

Que histórias criamos para nós mesmos?

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