Uma intenção é carregada de energia, e ao mesmo tempo faço um compromisso com meu entorno.
Não sei explicar, mas existe uma diferença enorme quando digo vou fazer, ao invés de vou tentar fazer. É como se eu não colocasse duvida, assumisse os riscos, e confiante na decisão e escolha me jogasse na ação.
Algumas coisas se movem nesse instante, como foco, confiança, independente do feito. As vezes é uma proposta, outras vezes um relatório, uma análise ou até mesmo uma conversar. Tudo se movimenta quando nos determinamos, sim talvez a palavra a ser buscada é determinação para um caminho sem volta.
Lembro de quando saltei de para-quedas, estava determinado, mesmo que lá encima no pular do avião o medo fosse gigantesco, estava determinado a fazê-lo, não tinha volta, era ir ou ir. Esse não ter volta me faz pensar agora, quais são os movimentos que fazemos que não deixam rastro de retorno, que após executá-los tudo muda, um salto.
Quais são os saltos que damos ao longo dos dias e da vida, como eles são significados, simples, duros, complexos, difíceis ou nem percebemos.
Respondendo a pergunta comecei a olhar para quais saltos tenho dado, caminhos onde não se pode mais recuar, movimentos que trazem impulso, que fortalecem, quais são? O que acontece quando me movimento para fazer, comunico, aviso antes, preparo o salto, ou simplesmente chego e salto.
Me veem presente os momentos que achei que não estava pronto, como também me veem outros onde simplesmente me joguei. Percebo um padrão nisso tudo, que normalmente comuniquei o que fiz depois de fazer, e não antes. O quanto deixo de engajar o meu entorno nesse não comunicar? Talvez não documentar também, registros antes ou depois de um salto podem ser importantes para afirmar o desafio, e nutrir ainda mais a intenção.
Como comunicar o que se vai fazer?
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