Algumas experiências são difíceis de explicar, é preciso sentir, viver.
Muitas vezes vejo conexões, formas, sequências que podem apoiar no desenvolvimento de times, pessoas, e num universo de possibilidade somando pessoas e encontrando novas formas de fazer junto, formas de colaboração.
Já cheguei a pensar no termo colaborativismo ou colaboratismo, ou sei lá o termo que pudesse transcrever novas formas de trocarmos, realizarmos, construirmos e prosperarmos através da colaboração.
As vezes parece um devaneio, uma loucura, outras vezes parece próximo, parece real.
Sonhei que seria possível através de uma vivência conectar mundos muito distantes, mostrando que somos todos iguais, que todos somos criativos, solidários e colaborativos, só depende de estimulos.
Vivi universos um pouco doentios em obras, mas através deles também vivi histórias e conheci muitas histórias espetaculares relativas ao humano. Acredito que é possível, que existem outras formas, que existe outro caminho somando o melhor dos que já vivemos até agora.
O PONTO CEGO nasceu, demorou quase 9 meses de gestação, desde que enxerguei esse nome, e me perguntei o que não sei que sei? De lá pra ca, me mudei, construí outras experiencias, mas não deixei de acreditar nesse sonho de que em 2 meses poderia apoiar, criar a oportunidade de escolha e construir novas alternativas através da interação de um grupo de pessoas reunido através da confiança.
Sim o ingrediente confiança é fator chave, pra iniciarmos precisou de uma confiança e um passo no escuro de todos ao confiar em mim e no Freddy, e a posterior, uma confiança entre todos pra nos vulnerabilizarmos, vivermos a experiencia com o olhar de aprendizes.
Agora é real, já aconteceu o primeiro encontro, os primeiros 3 dias, as primeiras lagrimas, os primeiros ahaas, os primeiros de muitos aprendizados, sorrisos, abraços, descobertas e novas escolhas.
Somos poucos, mas ricos num universo em que 15 pessoas juntas podem se transformar definitivamente, criando campo de observação, presença e cuidado na troca no um a um e no estar em coletivo em sistema que se apoia.
Realmente eu precisava desse passo, um pequeno grande passo, para confiar e acreditar mais no que penso, não desistir, persistir e seguir, descobrindo mais e mais, ampliando meus saberes, minhas histórias e meu repertório de observações e qualidade de presença.
Sobre a necessidade de comprovação, toda hipótese precisa e validação, uma idéia é só uma idéia a ter ser fisicamente real, um pensamento é só um pensamento até conectar idéias, não adianta ficar sentado na cadeira, pensando, ideando, tem que descer pra arena e fazer, testar, iniciar, simples assim, simples faz.
Como o fazer juntos pode nos ensinar novos saberes?
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