Aprendizado.
Se um sonho, fica vivo e real, é por que ele aconteceu, foi executado, construído, e necessita ser celebrado.
Ao celebrar sonhos sentimos a alegria do que aconteceu, a angustia do que podia ter sido melhor e a pena das coisas que não rolaram. As 3 somadas podem juntas responder a pergunta… O que aprendi ou o que aprendemos?
Tenho me feito essa pergunta com frequência e muitas vezes ao dia. Exercitei ela no meu Insight 4 por 29 dias seguidos, me perguntando o que eu estava aprendendo. Desde então tenho percebido o universo me enviando oportunidades de aprender.
Reflito alguns segundos sobre o que aprendem os que não sonham?
Não sei, deve ser difícil aprender algo novo quando estamos feito ratos no carrossel, fazendo todo dia a mesma coisa, no mesmo fluxo, no mesmo caminho, na mesma atividade, no tédio a aprendizagem é escassa.
Engraçado por que lembro que a escola me deixava assim por uns duzentos e poucos dias no ano, mesmo caminho, mesmo horário, mesmos professores, mesmas situações, tudo do mesmo, e me perguntando se eu estava aprendendo.
Sonhar é um estado de espirito, é um acreditar, é uma conexão com algo que queremos muito, e uma desconexão do cérebro pensante para uma conexão com o cérebro amante, o do coração. Sonhar vem de dentro, e quando o Art of Hosting urbano, na SImplify em Porto Alegre se torna realidade com um circulo de 50 pessoas, só me resta aprender, continuar aprendendo no caminho de ter tornado isso possível oportunizando junto com um belo time, mais uma oportunidade de conversas significativas a outros.
Sobre o que emerge? A figura do aprendiz, um sonho realizado deixa as marcas de um caminho escrito no tempo, com sinais e rastros que podem ser seguidos para construir caminhos ainda maiores e mais ricos, e no fim percebo que estamos aqui como aprendizes, o tempo todo, do primeiro respirar no parto, ao ultimo abrir de olhos a cada final de dia, para dormirmos e voltarmos a sonhar com o dia de amanhã.
O que acontece quando vamos direto ao que importa?