Doses de presença, percepção e simplicidade.
Começo com estes 3 pontos mágicos “para mim”, afinal cada um aceita as coisas como lhe convém. Uns aceitam tudo, esta tudo bem o tempo todo, nada os abala e também pouca proposição emerge. Não me sinto a vontade com esta descrição de submissão que é bem diferente de aceitação.
Aceitar esta conectado a perceber que já aconteceu, já foi, se podia ser feito diferente o que já passou passou, essa percepção e presença do agora permite uma correção de rota simples baseada no aprendizado. Ficar tranquilo com um “ok, vamos em frente” pode ser mais simples do que parece. Aceitar perguntando o próximo passo pode ser mais simples do rebater, confrontar ou apontar a culpa do que ja foi.
Pense em uma situação ou mais que algo ocorreu diferente do que você gostaria.
Pois é, pensei, e me recordo que em boa parte delas, a minha reação foi apontar culpa, confrontar, bater pé, tentar de todo modo que a solução que eu havia pensado pudesse se tornar possível a partir daquele instante. Imagino a pessoa na minha frente desconfortável ou rebatendo e entrando em disputa comigo pela culpa ou razão. Isso apoiou em algum momento? Ter a razão ajudou? Convencer apoiou?
Posso saber que a culpa esta no outro, sentir essa dor e ainda assim aceitar que o outro não esta pronto, ou não tinha todo o contexto. Posso ainda me perceber também em todo o contexto e olhar para o que eu não falei, não fiz e não resolvi. Tudo é possível, mas o mais simples ainda assim provavelmente será aceitar e propor um novo caminho.
Mas e se o novo caminho não existir?
Certamente na direção da idealização criada é bem provável que não exista caminho. Mas E SE flexibilizarmos a idéia e nos abrirmos a outros caminhos e soluções, buscando fundo qual é a intenção ou necessidade principal presente?
O simples esta presente sempre, só não estamos prontos ou atentos para percebe-lo.
Quanto tempo tem o tempo?
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