Interesantemente difícil. Estou pensando fazem uns 5 minutos e ainda não me veio nada em mente.
Ops, sim, virei café no carpete do escritório pela primeira vez.
Incrível que primeiro busquei coisas boas, depois busquei coisas diferentes, por último busquei onde errei e lá estava, esbarrei em um copo de café, e até então 8 meses neste mesmo lugar ainda não tinha virado um copo de café no chão. Depois de alguns minutos, com um pano molhado corrigi a falha, o que não foi a primeira vez pois já tinha virado o copo encima da mesa em outras oportunidades.
Fico refletindo se foi só isso que fiz pela primeira vez, em partes do dia desapeguei da perfeição e foquei no que importava, entreguei o que precisava ser entregue dando o meu melhor.
Fico me questionando se a inovação do dia foi virar um copo de café?
Engraçado que não consegui concluir o texto na segunda feira e a partir dessa linha já escrita na terça fiquei ainda buscando o que fiz pela primeira vez? É incrível como me perguntar sobre algo tão simples pode me deixar paralisado procurando em cada detalhe, em cada movimento, em cada interação algo novo ainda não experimentado.
De fato a resposta em si não importa, e até o momento só fiquei com o derramar algo no carpete. O que importa mesmo é que ao buscar respostas a pergunta me fez ver o quão no automático estou, me fez refletir as repetições que venho tomando no meu dia a dia. Não que hora aqui hora lá eu não faça algo pela primeira vez, talvez em alguns dias tenha experimentado muito, em outros menos, em outros como ontem quase nada. Me perguntar o que fiz (no passado) busca talvez culpa, mas também percepção de padrões, mudanças, hábitos e afins.
O que vou fazer hoje pela primeira vez?
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