Não tenho pedido muito do mundo, e quando vi a pergunta pela primeira vez, me causou confusão, já que desejos do mundo, são talvez expectativas que espero do mundo.
O primeiro pensamento que me veio a cabeça, é um mundo repleto de oportunidades para que os meus filhos possam crescer nele, e fiquei navegando nesse vazio positivo sem uma visão clara.
Quando observo o que vejo, ainda percebo um mundo carregado de problemas, se aproximando de épocas negras, nebulosas, tanto em recursos naturais, como também de guerra e destruição do que já existe. Olhar pra isso me vem presente o pedido de um mundo mais justo, com mais confiança e sem fronteiras.
Parece muito, pedir um mundo de confiança, parece utopia. Mas trago o olhar de que é possível, afinal a confiança pode ser estendida, oferecida, e nela tudo se torna possível.
Ao fazer pedidos, me vem internamente um sentimento dúbio de me perguntar quais movimentos estou fazendo na direção deste mundo que desejo, ou seja, crio e permito tudo que me cerca e nada mais justo que eu faça parte da construção desse futuro desejado.
Quando penso neste mundo, me sinto pequeno, me sinto uma parte minúscula, muitas vezes insignificante, se paro e penso que além desta terra também existe o universo, vejo que sou ainda menor. Essas percepções são ainda somente relativas a espaço, posso também olhar para o tempo que tenho disponível nesse mundo, perante todo o tempo de existência dele e assim me sentir ainda mais insignificante.
Dar esse zoom – na percepção sistêmica do todo me possibilita ampliar o campo de possibilidades, olhar além dos muros, além das janelas que me cercam. Penso que se 20% da população olhasse claramente nesta ótica para o futuro e tomasse alguma medida poderíamos criar juntos este futuro desejável.
O olhar do coração, através do positivo que esse desejo do mundo depende de mim e não do mundo, depende dos que me cercam e não do mundo, me torna corajoso para seguir a caminhada de uma conexão de coração, carregada dessa confiança entre indivíduos que desejo no mundo.
Como falamos de dinheiro, preço e valor?
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