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  • Foto do escritorRafael Urquhart

O que é “commons” para você?

Tudo aquilo que é acessível a mim e serve a uma comunidade que faço parte.

Me deparei com o termo algumas vezes antes de ler o ensaio “A tragédia dos comuns” . Fui apresentado ao conceito e ao tema de forma brilhante pelo Oswaldo Oliveira em abril de 2017 em uma semana que ainda esta na minha memória no entendimento mais profundo da Prospera. Tive outras conversas sobre esse assunto com o Carl Amorim que também me inspira através da Kayros.

Confesso que volta e meia reflito sobre o que efetivamente é o Commons através de perguntas:

Quais os commons sub-utilizados?

Como estamos lidando com os commons naturais da sociedade?

Se não a água um commons universal, como refletir mais sobre consumo e cuidado?

Quais são os commons que estou gerando ao meu entorno?

Na construção e cuidado de quais commons estou envolvido?

Quais commons que estou acessando não reconhecendo os envolvidos na sua construção?

O quanto as pessoas estão conectadas aos bens comuns?

Olho para esta ultima pergunta refletindo profundamente sobre “bens comuns”, aquilo que serve a mim e muitos outros e nem ao menos temos percepção sobre, como uma praça, uma rua, uma calçada, um espaço, um rio, o ar, a água. Mas ainda, ao conhecimento multiplicado, a wikipedia, aos códigos que nos servem, aos serviços dito gratuitos (que em algum nível podem ser interpretados como commons), aos conhecimentos compartilhados por outros que hoje estão “universais”.

Volto a minha frase inicial sobre o servir a uma comunidade da qual faço parte.

A comunidade do meu bairro, da minha cidade, do meu time de trabalho, a comunidade da minha família, dos meus amigos. Difícil olhar somente para comunidade. Uma forma de trabalho diferente, uma ferramenta replicável e aberta. Começo a me perder em tudo que vejo como comum.

Acessível a mim e a outros, sem cadeias de permissão, livres de necessidade de reconhecimento, acessível mas ao mesmo tempo com papeis de quem cuida desse bem comum para que ele continue existindo/evoluindo para servir aos demais.

Estou aos poucos conhecendo comunidades de código aberto, e me encantando cada vez mais com o conceito, com as práticas, com os artefatos e com o volume de colaboração.

Fico em aberto sobre todos os “commons” que acesso e não sou capaz ainda de perceber.

Quais os dados podem ser tratados como “Commons”?

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