A necessidade de nos sentirmos prontos…
Quando eu souber fazer contas, quando eu tiver 12 anos, quando eu puder ir sozinho pra escola, quando eu completar 15, quando eu terminar o colégio, quando eu concluir a faculdade…são ciclos, necessários sim, mas que criam a falsa impressão que precisamos estar prontos para poder fazer algo e subir um degrau,.
Pode ser uma metáfora, pode ser só uma referencia. Aprendemos que para poder fazer precisamos entender.
Engraçado por que não me lembro de ter entendido a bicicleta para andar ela, não me lembro de ter entendido o movimento das pernas para poder caminhar, e muito menos ter entendido a linguagem em português para poder falar. Acho que aprendi essas outras coisas fazendo.
Dizem que cada um tem seu método de aprendizagem, lendo, ouvindo, sentindo ou fazendo. Concordo com os quatro, mas para quê entender para fazer, não é mais fácil fazer, experimentar e aprender.
Como um campo de provas, de testes, onde a máxima é de que é permitido experimentar. Tenho escutado no mundo corporativo e de startups, que a necessidade de errar rápido é cada vez maior, entender o erro como passo necessário para aprender rápido e evoluir rápido nos processos.
Se não sabemos como fazer, o primeiro passo é fazer e experimentar, aceitar os riscos que vêm junto com o aprendizado. Funciona? Sim. Tem Riscos? Sim. É efetivo? Sim. Tem alguns desperdícios? Em partes, talvez desperdícios de matéria mas economia de tempo.
Essa lógica serve para tudo? Acho que não, não entraria num avião que não tivesse sido testado, nem iria para uma mesa cirúrgica se aquilo não tivesse sido validado e testado inúmeras vezes. Mas nem tudo é assim, e parece que para documentar, escrever e explicar temos tentado transformar tudo em entendimento.
Creio que antigamente era possível entender o que nos cerca, mas na velocidade e quantidade de informações que temos hoje, fica impossível tentar entender tudo que surge. Tenho um smartphone que não devo utilizar 10% de tudo que ele me proporciona, achei dificílimo utiliza-lo no inicio e hoje faz parte de mim.
Venho aprendendo nos últimos 10 dias que o que a simplify vem se tornando é algo difícil de explicar, de entender, mas a partir da primeira ou segunda interação, de uma participação num trio, tudo muda e fica mais simples, algo é feito, certo ou errado, e é refeito, e melhorado, e criado a oportunidade de evoluir. É a melhor forma que podia ser feita naquele momento.
SIMPLES + FAZ = simplify
Temos feito muito, cada vez num número maior de pessoas, e gerando mais e mais interações e aprendizados. Está sendo divertido e por hora sustentável.
E se o centro fosse mesmo vazio?
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