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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Para quê fazemos movimentos bruscos? De onde vem a carência de atenção? (8/mai)

Começo o dia com luzes acesas e portas abertas.

Não importa aonde, mas são sinais de que o dia anterior não terminou, e de que a iluminação e o caminho aberto são para receber alguém.

A surpresa dessa situação me colocou em movimento, fiquei chateado no contexto inicial, fiz movimentos que desagradaram muitos, sai de rota talvez nos olhos de alguns, agi de forma impensada talvez nos olhos de outros, existe ainda a perspectiva que agi dentro de um padrão não aceito nos olhos de outros ainda, e posso não concluir esse parágrafo se tentar dar todas as perspectivas e conotações a uma atitude pensada e não pensada vista pelos outros.

Não pensada no sentido de passado, pensada no sentido de presente. Senti, me movimentei e bruscamente fiz um movimento. Louco talvez, com consequências duras com certeza, mas ainda sob efeito de ser recebido de luzes acessas e portas abertas.

Posso mudar o contexto e entender que é muito bom ser recebido assim, com a energia fluindo e o acesso livre. Mas algo em mim no meu contexto não admitiu tal recepção, me coloquei a pensar e chamei outros, já que não convivo sozinho, faço parte de um coletivo, chamei para refletir o que acontece e para quê acontece. Alguns feedbacks e a leitura cai mais uma vez em falta de comunicação.

A não comunicação ou a fragilidade dela sempre aparece com causa ou solução. Olho para a pergunta neste instante, e talvez os movimentos bruscos possam ser somente uma forma de comunicar o presente, nesta busca por atenção e emergência.

Não sei se fazemos movimentos bruscos com intenções claras de algo, se é brusco ele emerge naturalmente do inconsciente, como um movimento brusco na direção ao desviar de algo em rota de sobrevivência. Se esse movimento parece busca de atenção, pode ainda estar inserido numa carência de não escuta, ou na teimosia de tentar mostrar algo que ninguém esta vendo.

Pode ser tudo isso, ou simplesmente reações naturais, humanas, ligadas a sobrevivência, tanto na relação do movimento, ou na comunicação de necessidade de atenção. Ambas estão relacionadas a…

Como me comunico quando não estou pensando?

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