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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Por que nos separamos em homens em mulheres? Somos todos nós? (26/abr)

Ontem tive a grata oportunidade de abrir um aquário, um centro de conversas em um circulo com 30 pessoas, homens e mulheres discorrendo sobre a Sabedoria Feminina. Convidei duas mulheres que admiro, Lizandra Barbuto e Christiane Ganzo, para juntas com outras pessoas que se somaram refletirmos sobre a sabedoria do feminino.

Juntos descobrimos que é salutar falar de feminino e masculino com homens e mulheres juntos, existem outras formas com separação. Mas sim a potência dessa conversa unindo todos se fez mais forte.

A separação em algum momento nos tornou fracos, homens e mulheres, abusos, poder, supremacia, culturas tradicionais, modelos industriais, separação somadas a separação. inconscientemente separamos o tempo todo, me incluo no sentimento incoerente de também estar operando na separação o tempo todo.

Em mim ficou forte a percepção da falta de prática da energia feminina em mim. Sou forjado na ação, no fazer não importando o caminho, focando no resultado. Passo por cima muitas vezes, patrolo, sem cuidado, sem me deixar receber.

Essa falta de abertura, falta de cuidado, falta de DELICADesa fica escancarada em minha testa sisuda e sobrancelhas grossas, é falta de prática mesmo. Meu inconsciente masculino predomina, e abafa ou esconde o amoroso que existe em mim.

Da mesma forma, percebo muitas mulheres com a energia masculina evidente, em ação, cada vez mais, e que bom que isso é percebido, que bom que os movimentos são na direção do equilíbrio. Sim continuamos desequilibrados, em respeito, em igualdade de oportunidades, e em muitas coisas reprimidas.

Mas e se a resposta não está fora e sim dentro, se o equilíbrio não é fora e sim dentro. O equilíbrio destas forças femininas e masculinas em mim, não tão lá, e não tão cá, mas o equilíbrio. E se a resposta está dentro de cada um na busca deste equilíbrio de si, no dar e receber, no agir e no cuidar, na delicadeza e no impor-se.

A reflexão vai mais além, me conecta com pai e mãe, me conecta com uma sociedade ancestral de outros padrões, me permite ver que o tempo do equilíbrio é sempre o hoje, o agora, podemos estar conectados com nossa energia.

No meu caso preciso explorar mais a delicadeza, o cuidado, o deixar-se seguir, o deixar-se fluir. O não controle é um processo de controle, percebi que quem verdadeiramente controla não é quem age, e sim quem permite ou não permite.

Como me projeto no meu mundo?

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