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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Por que temos reações diferentes a ajuda externa?

Em algum lugar interno pedimos por ajuda, mas externamente nosso comportamento demonstra o contrario, auto-suficiência, dificuldade em pedir, pouca abertura e isolamento na força da independência.

Um tempo atras descrevi nossa sociedade que valoriza a independência e o poder de si e esconde a incrível riqueza da nossa interdependência e da habilidade daqueles que acessam tudo que precisam na hora que precisam conectados aos demais.

Sábado experimentei esses momentos que alguém tentou me ajudar e não deixei. Sim a situação já estava encaminhada, mas as vezes não percebo, que permitir que alguém me ajude é uma forma de entregar um presente, uma oportunidade ao outro.

Ajuda não envolve troca, ajuda é sobre dar e receber, sobre colocar disponível aquilo que temos no agora e que é perecível no decorrer do tempo. Se ofereço meu tempo, minha escuta, no agora, pode ser que lá na frente esse recurso esteja escasso e eu preciso dizer um não. Da mesma forma se alguém se oferece no agora pra me ajudar, por que não? Quem sabe juntos descobrimos algo novo e um aprendizado interessante para ambos. As vezes uma palavra, uma perspectiva, muda todo o jogo.

Não sei de verdade o porque reagimos de formas distintas a quem nos ajuda. Quando estamos em desespero parece mais fácil, mas quando estamos tranquilos nem percebemos à todos que podem nos ajudar. As vezes colocar duas pessoas que não se conhecem em contato, pode gerar uma infinidade de riquezas e aprendizados a partir desta conexão.

Me deixei ajudar, aceitei um convite para um papo, uma indicação de alguém que eu devia muito conhecer, para minha surpresa recebi perspectivas surpreendentes.

Estou consciente que existe uma infinidade de ofertas, apoios e ajudas no nosso entorno. Estou consciente que as vezes me falta clareza no pedir e abertura para receber.

Minha intenção é voltar a me conectar mais com as pessoas com profundidade.

Escolho colocar mais tempos disponíveis durante a semana para conversas significativas.

Será que sou um bom ouvinte?

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