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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Quais escolhas tem te deixado triste? (8/nov)

Engraçado, neste momento estou escrevendo textos, um depois do outro (este é o terceiro em sequência), e mesmo assim as perguntas me pegam em contextos diferentes pois estou olhando pra data e lembrando das situações que aconteceram no dia 8 de novembro.

Me desperta um sentimento de equilíbrio, mesmo que escrevendo tardiamente, dedicar um texto para o dia, e é uma escolha que me deixa feliz pelo equilíbrio, mas triste pelas perguntas carregarem uma data diferente da publicação, e isso é resultado de uma escolha.

Me peguei pensando no dia 8, foi o dia que literalmente me mudei, carreguei todos os meus pertences, e rumei para Porto Alegre. Isso foi resultado de uma escolha, e traz em si também algumas renuncias.

Não é a primeira mudança, já estou perdendo a conta, deve ser a 21 ª ou mais, e nesse olhar de escolhas que me deixam triste (todas elas me deixam assim), lembro que ao escolher me mudar, renuncio a circular em uma cidade, renuncio a proximidade de pessoas queridas que conheci, renuncio a ida a restaurantes e lugares que gostei, renuncio a hábitos que adquiri ou se apresentaram pra mim, como por exemplo o caminho de casa, a padaria do bairro e tantos outros.

Sinto nesse momento que todas as mudanças me deixaram profundamente tristes em algum lugar, e transito em pensamento que não foram somente as mudanças de lugar, de cidade, também as mudanças em mim, os novos caminhos, todos elas ou eles, me fizeram abrir mão de hábitos e rotinas, pra iniciar novos hábitos e novas rotinas.

Toda mudança gera uma tristeza de abandono do que veio antes, e esta tudo bem, por quê simultaneamente, a escolha me permite a alegria do novo, e de ampliar o campo de possibilidades.

Para quê a mudança?

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