Liberdade, incrível como em uma palavra pode caber a história da humanidade.
Quantas lutas? Quantas guerras? Quantas conquistas? Quantos sentimentos? Quanta dor? Quantos sonhos?
Em 2 linhas minha cabeça da um giro completo em perceber o quanto tenho banalizado a palavra, e também o quanto deixo de perceber a liberdade que tenho hoje.
Me sinto miope, juro que ao ler a pergunta me vieram pensamentos do ir e vir, de poder gerir meu tempo, de trabalhar com o que gosto, e de estar perto da minha família. Aos poucos ao perceber a infinidade de perspectivas da liberdade me senti pequeno e pouco agradecido pela liberdade que acesso hoje.
Mudo de ter para acessar, por que sinto que a liberdade está disponível, pelo menos aqui no meu país Brasil (sei que em muitos outros essa régua não vale), está tão disponível que não a percebemos.
A liberdade de escolher.
Alguém pode dizer, sim Rafa, mas a grande maioria das pessoas não está escolhendo. Será?
Será que não estamos cegados, todos míopes sem perceber a liberdade que já temos? Será que com um pouco de orientação e estimulo podemos perceber outras realidades e dimensões dessa liberdade disponível?
Volto a pergunta sobre quais perspectivas, e só me vem a palavra “infinitas”. Sobre as minhas, percebo hoje, que ando descuidado em celebrar a liberdade que a vida me presenteou e que minhas escolhas oportunizaram, sim por quê se gozo de uma liberdade incrível, é fruto das minhas escolhas, afinal nas leis atuais se eu tivesse escolhido diferente poderia estar preso, trancado, talvez numa prisão ou numa vida sem sentido.
Tem te dado tempo?
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