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Qual a energia que vibra quando estamos fazendo o que amamos? (20/nov)

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

A energia do amor, da máxima potencia, da explosão de saberes e cuidados…

Refleti muito sobre a maluquice que foram os últimos 16 dias que praticamente me tiraram a concentração de não escrever, me afastaram desse lugar diário.

Num primeiro momento me senti triste por não manter o habito diário, mas logo percebi que era por uma razão maior, por fazer o que amo, por mudar de cidade, por cuidar do campo para recomeçar de novo, por arrumar a casa nova, pela celebração da vinda do Benjamin junto a Su e nossas famílias e amigos, pelo preparar cuidar e colocar no mundo de mais um Art of Hosting.

Tudo junto ao mesmo tempo, e eu sem escrever, com este texto coloco em dia novamente os espaços em branco, os emails do mail-chimp mandados no vazio, com os leitores que ficaram curiosos ou não. Mas coloco sim em dia, o meu fazer do que amo, a arte de construir perguntas, de fazer algo com carinho comigo, com textos que põe na ponta do papel a refletir.

Olho para a pergunta e a energia que vibra é indescritível, só pode ser vivida e não contada, quando faço o que amo durmo 3 horas e me sinto inteiro, dirijo 12 horas conversando e parecem que foram somente 6.

Choro, rio, fico brabo, fico em êxtase, experimento uma montanha ruça de emoções e ainda assim me sinto vibrante e energizado.

Não sei de onde vem, se é só adrenalina, ou se outras substancias invadem meu corpo quando me sinto assim, é mágico. É como se eu entrasse em outro tempo, o tempo Kairos, o tempo da vida, o tempo espiritual e dos sonhos.

Outro tempo, onde tudo vibra, tudo é positivo, e em tudo existe aprendizado.

Prometi pra mim mesmo viver em colaboração amando-me, não é fácil, nem poderia ser pois perderia a graça, é desafiador e ao mesmo tempo encantador, a velocidade dos registros, das fotos, dos videos, das ideias, dos AHAS (QUE SÃO INSIGHTS SOBRE O QUE VIVO).

Acontece tudo junto, o tempo todo, novas pessoas, novos mundos, novas possibilidades, e sim, sem querer, por desconexão, alguns não entendem, me veem como louco, ou invejam talvez a alegria (e lamento, sinto muito, mas nada posso fazer, cada um com suas perspectivas e escolhas). Nesse olhar que não posso contentar a todos, nem tampouco me fazer entender a todos, prefiro ficar com os sorrisos que me cercam, com as tomadas de consciência daqueles que começam a ver o que vejo, um outro mundo possível, conectado onde todos fazemos o que amamos e amamos o que fazemos.

Estar fazendo é que é o barato, não o que fiz, nem o que irei fazer, no agora, no estar, no caminho, no meio, na forma, no contato, na experiência é onde reside a força da energia que vibra dentro de mim no contato com o outro.

O que fazer quando sentimos que algo esta prestes a acontecer?

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