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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Qual a singularidade da subjetividade?

O singular subjetivo…

Falei sobre singularidade dias atras, sobre sermos únicos, pela experiencia, pelo que vivemos e pelas associações que nosso cérebro faz das situações.

Neste mergulho subjetivo, fico me perguntando que mapeamentos podem ser feitos? Quanta informação?

Se tudo é subjetivo em algum nível, e essa subjetividade é praticamente infinita, temos então infinitos singulares. Louco mas me faz pensar que temos mapeamentos suficientes sobre quase tudo a partir da singularidade de cada um.

Mapear isso é insano, mas perceber que todo conhecimento da humanidade junto (inclusive o imortalizado em livros), com todas as experiências subjetivas e singulares somadas, representam pouco se comparado a infinidade de possibilidades.

Isso por que tudo depende do contexto em que a subjetividade esta inserida, o que parece algo em um contexto, pode ser outra situação em outro. Tentamos definir, trazer ciência capaz de encaixotar, mas até mesmo as experiencias da ciência tem suas fugas de não funcionamento em contextos específicos.

A complexidade em que vivemos é resultado da singularidade da subjetividade que os fatos são percebidos. Como temos cada vez mais informação singular, mais dados, mais conexões, mais ferramentas que nos apoiam a entender e reduzir a subjetividade, a complexidade naturalmente aumenta.

Complexo = Singular x Subjetivo

Essa é a complexidade do mundo VUCA (Volatil, Incerto, complexo e ambíguo) que vivemos.

A percepção de que grupos de indivíduos carregam em si sua singularidade individual e grupal somadas, com suas percepções subjetivas que podem ser próximas pela convivência, mas únicas pelo ambiente e contexto que estão inseridos, me permitem perceber que os modelos organizacionais, matemáticos e rígidos que devemos seguir, não acompanham mais a evolução que construimos a partir do conhecimento. E que uma orientação subjetiva é a tendencia, não mais objetiva como foi até pouco tempo atras. Fomos feitos pra pensar, interpretar, significar, comunicar e evoluir. E tudo isso é contrario a certeza do objetivo.

E se fossemos artistas? Artistas do se fazer feliz?

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