Vejo o controle como natural numa sociedade que evolui, ele é fruto das lições aprendidas, do que deu certo. Quando percebido e aprendido, fica uma raiz de que isso reduz tempo, acerta, reduz risco, e sim o controle tem seu viés positivo.
Quem faria uma cirurgia onde não existe controle, ou entraria numa avião que não tem controle nos seus equipamentos. A dor é o controle se expandir a tudo, afogando a criatividade onde ele já não é tão necessário e pode ser substituído por algo mais leve, a “Ordem”. O ordenamento das coisas permite uma flexibilidade maior, que novas formas, testes e validações sejam possíveis, e que as ações não sejam limitadas.
No controle a resposta a pergunta “eu posso”? se limita a sim e não.
Já na ordem, a resposta a mesma pergunta, pode ser um “você que sabe, quer testar”.
O controle custa caro a sociedade. Muito caro e não tenho as respostas mas mais perguntas.
Quanto gastamos em segurança?
Quanto gastamos em burocracia?
Quanto gastamos para nos certificarmos da palavra de alguém?
Quanto gastamos para assegurar a propriedade?
São apenas 4 perguntas, mas já da pra se ter uma idéia do quanto custa o controle. Certa vez vi um gráfico, que se o que foi gasto pelos Estados Unidos nos últimos 10 anos em armamento, teríamos erradicado a fome no mundo, e corrigido a rota da educação.
Entendo que as soberanias nacionais, os controles de fronteiras, as separações criadas por países tem seu custo, mas será que não estamos olhando pelo viés oposto?
Todo esse custo provêm de uma sociedade baseada em desconfiança, e se pudéssemos mudar um pouquinho e confiar, trazer luz para a ordem que difere do controle, buscássemos ordem e não controle, o que poderia acontecer?
Como falarmos de segurança coletivamente?
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