Dinâmico, rebelde, impossível. Mais perto da perfeição do que da aceitação evoluindo todos os dias. Talvez essas sejam características das minhas referencias de comparação.
Perco a conta da infinidade de referenciais. Por muito tempo meu referencial era alguém, o que alguém faz ou fez, em outros momentos ainda era sobre o referencial que atende a todos, o referencial standard ou social. De uns tempos pra cá, o meu referencial passou a ser eu mesmo, como se os meus tempos, feitos e metas, fossem comparados ao que já fiz e acredito que possa fazer.
Me sinto solitário nesse universo sem referencia. Por exemplo quando você é um atleta, sua referência máxima é o recordista, o mito o atleta exemplo. Você olhar pra ele buscando as suas metas e se percebendo evoluindo. Quando você entra numa empresa, a sua referencia é o seu superior ou ainda os superiores dele. Num sistema hierárquico essa é a tônica, se referenciar em quem veio antes, ou no que já foi feito.
Ok, mas e quando o que você faz ainda não foi feito, e quando o que você quer pra você não é escalável?
Uma coletânea de referenciais?
Talvez, fico com o pensamento aberto, talvez perdido em referência depois dessa reflexão. Talvez a nossa dor venha daí, de precisar estar comparando com algo o tempo todo, seja para parecer grande ou pequeno. Talvez seja mais simples e não seja sobre comparar e sim somente apreciar independente dos referenciais.
Por que o feito é melhor que o perfeito?
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