Estar em um trio de anfitriões na Simplify, foi uma escolha por entender que neste inicio precisaríamos de ordem junto ao caos, e anfitriar os que chegam. Só que como todo grande trabalho, chega um momento que as coisas a fazer são muito maiores do que as que podemos abraçar.
E não é fácil saber pedir ajuda, não é fácil entender o como e a forma de ter ajuda pra seguir na direção que pensamos, felizmente só temos 24 horas no dia, e os sintomas de fadiga e cansaço podem nos clarear para uma outra possibilidade de interação, a de pedir ajuda e se deixar ajudar.
Como bom fazedor, quero fazer, gostaria de fazer ainda mais, mas tenho limites físicos e de tempo que me impedem de fazer tudo que gostaria ao mesmo tempo, e aí, neste disparo de vulnerabilidade é o momento perfeito para saber pedir ajuda e oferecer oportunidades a outros.
Fiquei com a pergunta, por que não pedi ajuda antes, por que deixe o cinto apertar? Logo logo comecei a ressignificar e me perguntar para que querer fazer tudo sozinho ou entre poucos? Para quê? Para ter controle? Para estar próximo? Para ter certeza?
Percebi que não é sobre o como e sim o caminho, para que complicar se posso simplificar a todo instante.
Pedir ajuda é simplificar, mas não é sobre só pedir, é sobre se permitir ser ajudado da forma que acontecer, mesmo que as vezes não seja a forma que gostaríamos, mas todas as formas de ajuda são bem vindas, é perceber e deixar-se ajudar.
Qual a diferença entre euforia e entusiasmo?
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