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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Quando o inesperado de interações nos proporciona novas possibilidades? (22/fev)

Estou interagindo numa potência elevada, muitas pessoas me procuram para conversar, para me escutar, e como vibro no entusiasmo do simplesmente fazer, algo acontece.

Me questionei durante a semana, sobre o que não estava fazendo para mim, e ao parar para me analisar, percebi que o que faço não gera reconhecimento direto e consequente não gera abastecimento financeiro imediato. Ao mesmo tempo percebo que o que faço é SISTÊMICO em algum nível, é colocar ideias em movimentos que geram impacto talvez num terceiro ou quarto nível depois da minha interação.

Me propus viver 6 meses fazendo sem pensar no receber, fazer sem ser contratado, fazer sem ter garantias. Simplesmente confiar, dar o passo no vazio e deixar que o universo se encarregue de sustentar meus passos e me dar mais confiança para continuar. Não consigo explicar, nem mesmo convencer ou possibilitar que outros entendam, é inesperado, é diferente da normal.

Tenho recebido interações e possibilidades de todos os lados, e sigo fazendo, mesmo sem entender. Os últimos 2 meses foram intensos no fazer e no entregar, simplesmente interagir, fazer o meu melhor, entregar o meu melhor ao outro e continuar me perguntando o que estou aprendendo.

Aprendi nesta sexta feira que o que faço é maior, é uma entrega coletiva, é como um serviço público ao bem comum, é sistêmico. E neste olhar ainda sem saber como funciona essa economia circular sistêmica confio na continuidade, confio que tudo vai se ajustar, só que confio e não fico parado esperando. Confio e toco o barco, faço movimentos, peço ajuda, encontro pessoas e me posiciono falando o que acredito.

E incrivelmente as possibilidades aumentam, as conexões emergem, e o caminho fica mais claro para seguir. Hoje conversei sobre um curso de graduação lindo de design, conversei sobre as possibilidades de um projeto do Oscar Niemeyer ter o nome de Simplify em alguns lugares do mundo. Conversamos sobre cuidar de que cuida da educação, eu como filho de professora, fico irradiante em perceber o tamanho das possibilidades em passarmos a cuidar dos professores. Falamos sobre o futuro da inovação do estado do Rio grande do Sul, Falamos sobre tipos de ego, o ego sobre mim mesmo comparando comigo e o ego comparando com o outro que destrói e convoca a arrogância.

Isso tudo num mesmo dia, que me permiti viver a Simplify como acredito que ela possa ser vivida, aumentando a quantidade e a qualidade das interações em um espaço cuidado, que expande o campo de possibilidades na soma do meu olhar com o olhar do outro.

Qual o significado de celebrar?

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