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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Quando parei de lutar com a mudança?

Não sei se parei, e também não sei se lutava ou luto. Talvez ainda exista uma resistência, e como um talvez é dúbio, e eu possa voltar a essa pergunta no futuro, fico com a sensação, que já não resisto a algumas mudanças, e ainda resisto a outras fortemente.

É como se em algum lugar da minha consciência eu receba sinais de que novas escolhas são necessárias para se ajustar a realidade, mas o estado de conforto ou sensação de que esta tudo bem, reforçam o paradigma de contradição a mudança.

O lugar onde consigo explicar de forma mais clara é o cuidado comigo mesmo, sou consciente das dores, dos desconfortos, da falta de energia, e ainda assim resisto a mudança do cuidado comigo mesmo, mantendo hábitos e padrões que já não me servem mais e não se ajustam a realidade.

Quando olho para este fim de luta da pergunta, me vem presente de que em algum lugar na minha mente, pense e me movo na direção do conforto ou da manutenção do status quo, é como se profundamente em alguns hábitos exista uma busca de estabilidade e calmaria, onde não mais existam mudanças.

Consigo explicar as origens dessa busca, e dos padrões aprendidos ao longo dos anos em uma sociedade que preza pela estabilidade, e espelho de felicidade na não mudança. Percebo cada vez mais que é o contrario, que a felicidade talvez resida nesse lugar de mudança, nesse caminho se adaptando e aprendendo com o que acontece, resistindo menos, sendo menos critico, e apostando mais no que surge como melhor opção deixando emergir o que tem de emergir.

Como me sinto, quando gero o impacto contrario ao desejado?

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