Histórias, perspectivas, pensamentos, pré-ocupações, narrativas…experiencias já vividas ou não sempre tem uma forma de contar a história…
Faz um dia, mas já não lembro o contexto histórico quando fiz a pergunta, não lembro a história que estava contando, já estou noutra história, noutro momento, no hoje, que histórias criei hoje e fiquei imaginando todas histórias que passaram na minha cabeça durante o dia…
Algumas eram simplesmente constatações do que acabava de ter acontecido…
…da teimosia de não ter colocado gelo e o resultado de uma dor de dente.
…podia ter respondido diferente…vixeeee falei um palavrão…ou que pena que não deu certo.
Outras histórias eram invenções na minha cabeça do que estava passando na cabeça do outro…
…que será que ele esta pensando
…e se acontecer isso, não foi culpa minha (nem sei do que), ou tinha que ter falado melhor
As piores são pensamentos ou histórias do que ainda não aconteceu, mas já crio o cenário fatídico do que vai acontecer…
…Outra vez, não vai adiantar
…tento tento, e mais uma vez não vai dar certo, vai acontecer tudo errado denovo
São todas pré-ocupações, estou me ocupando antes do tempo, ou criando cenários da forma que eu interpretei sem consultar o outro, paro, respiro, e vejo que isso acontece o dia todo, o tempo todo, com todos. Não sei o porque, mas me vem na mente que seja por tentar seguir padrões conceituais do certo e errado, ou cartilhas da minha mente do caminho mais suave, ou ainda perseguindo modelos que acredito como verdades absoluta que na verdade são só experiencias que deram certo em outro tempo.
Fiquei com a frase de uma conversa hoje pela manhã com o Marcelo Lacroix.
“Como confiar no processo quando eu não confio em mim.”
Talvez a pergunta do dia precisava dessa fala, quantas histórias falsas ou crenças limitantes nos contamos todos os dias pelo simples fato de falta de confiança em nós mesmos, da desconfiança interna que nos governa. Sigo na aprendizagem de domar minha necessidade de controle, e essa necessidade me deixa inseguro, me deixa inquieto ou ansioso para cuidar que surja o melhor resultado, sem soltar o genuíno que pode surgir.
Ahhh me perdi, mas sim, estuo criando histórias, padrões, contos, impressões, percepções positivas e negativas dos outros a todo instante, escrevendo experiencias que estou vivendo baseado em histórias que já vivi, muitas vezes sem me deixar curtir o que tiver que acontecer e deixar rolar…
Confiar no processo, confiar nas pessoas no entorno que são mais importantes que o processo, começa confiando em mim, volto no anfitriar-me para confiar-me, e me permitir viver as histórias que emergem, ao invés de cria-las insistentemente na imaginação.
Como construir confiança em cenários viciados de desconfiança?
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