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Que leveza podemos trazer para nossos natais em familia?

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

Leveza, ela vem e vai, e permeia por todas nossas relações.

Que tipos de levezas podemos distribuir em família, leveza na aceitação, leveza na parcimônia, leveza em dar tempo para se respirar, leveza para saber sair de discussões, ou sentir quando algum assunto polêmico não vai nos agregar nada em coletivo., ser leve consigo e com os demais.

É um exercício, em família parece que afloram minhas características mais ancestrais, as reações mais imediatas ligadas a sobrevivência e ego. É como se no ambiente familiar, ao invés de ser mais amoroso, eu fique mais reativo, temeroso ou querendo me proteger. De certo modo não sei se é só comigo, mas escutei nas ultimas semanas que “todo natal tem família sempre tem alguma discussão”, mal entendido, ou assunto não terminado, ouvi de varias vozes uma sequência igual ou parecida com essa.

Não sei o para quê? no ambiente familiar nos afloram reações de defesa, de embate. Não sei se é por quê no ambiente familiar o conflito não gera oportunidades de criatividade, e de algum modo ficamos evitando conflitos, ou entramos neles transformando-os em embates. Como gerar conflitos criativos e construirmos algo juntos no natal em família? Como não ser só um encontro e ser algo para construir algo juntos? Trabalharmos juntos?

Passei um natal leve, tranquilo, como outro dia qualquer, claro que com trocas de presente e um ar celebrativo pelo encontro, mas fiquei me perguntando por quê não vivemos o natal todos os dias, me faz falta celebrar o encontro todos os dias. E será mesmo que precisamos de toda essa carga de consumo e expectativa que cercam o natal?

Será que não seria muito mais simples, ser uma data de reencontro?

E se nos reencontrássemos mais vezes, não seria ainda mais fácil?

Fico com essas perguntas e a curiosidade de como seria um natal construindo algo juntos em família, uma ação para o próximo em conjunto, todos somando esforços e reaprendendo a trabalhar em família, como seria? Talvez tivéssemos a oportunidade de conflitar e ser criativos, e ao mesmo tempo sermos extremamente leves no contemplar o trabalho?

Com esse olhar o almoço de 25 foi colaborativamente construído, cada um cozinhou algo, todos fizeram mutirão para a limpeza, e passamos horas entre comer, conversar e descansar. Ainda fico com o desafio para o próximo natal, construirmos algo juntos, nós e quem sabe vocês…

Como trabalharmos em família?

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