Hoje combinei um horario com um time, pra dar o tempo que eu precisava pra me preparar para um fluxo de 3 dias. O tempo não funcionou pra todos, re-acordamos um novo tempo, um novo espaço tempo e mais uma vez não deu certo. Na terceira tentativa o tempo já era curto, já não era possível todo o cuidado que pensei antes, e tive que me adaptar e confiar no tempo de cada um e que o que acontece é o melhor que podia ter acontecido.
Cada um na sua melhor expertise, na sua sabedoria, olhando pro lado e fluindo no coletivo. Difícil? Um montão. Complexo? Bastante. Muitos erros? Sim e infinitos aprendizados. A velha e boa ótica do aprender cura tudo, desde a frustração pela idealização de tempo não atendida, a profundidade e cuidado não ocorrida. Tudo certo, no seu momento, por que cada um tem suas particularidades, seu tempo, sua velocidade, sua prática, sua forma e seu cuidado.
A boa e velha perspectiva adjacente retorna, lembrando que tudo é mesmo um aprendizado e que tudo se resolve e acontece para o bem maior.
Uma mesma história contada por 20 perspectivas diferentes já não é a mesma história, são inúmeras histórias que se cruzam, não sabemos o antes e o depois de todos, nem os pontos de conexão percebidos por cada um, e por isso mais uma vez o caminho do meio, entre o certo e o errado aparece visível, o caminho do melhor possível agora, sem devaneios e idealizações. Simplesmente agindo conforme a musica vai tocando, nos improvisos do repertório de cada um do time, que somados são um mágico repertório.
Quanto uma intenção permanece no tempo?
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