Lembro das escolas, dos bairros, das cidades, das obras, das empresas que passei. Olho pra traz e sinto um carinho enorme, por ser quem sou através das experiencias que estes lugares me proporcionaram. Releio a pergunta uma, duas e mais vezes, e o que me vem em mente é que todos estes lugares pudessem se autonutrir com sentimento de comunidade e integração de todas as pessoas e recursos.
São lugares, que precisavam e continuam precisando de mudanças. Não mudando a ótica vão continuar precisando ainda por muito tempo de um choque que as transforme. Alguns desses lugares tem espaços mas não tem recursos, outros tem pessoas e acham que não tem recursos, outros concentram recursos na mão de poucos explorando os demais, e assim sigo olhando pra muitos desses lugares querendo em algum momento de alguma forma gerar novas visões.
Me vem claro, que no momento que sentimos gratidão, por lugares e pessoas do nosso passado, nos é natural estar disponível para ajudar ou de alguma forma retornar algo, não por divida, mas por carinho.
Se esse pensamento corre em mim, será que não corre em mais pessoas? Talvez sim, talvez não, são hipóteses que gostaria de validar, a hipótese da clareza de gratidão dos lugares e pessoas que nos ensinaram. Olho assim e penso na quantidade de impactos e ondas positivas que juntos poderíamos gerar…
Deixo em aberto o pensamento de gratidão e foco nas verdadeiras transformações, em acreditar que tem pra todo mundo, que conversando resolvemos e criamos novas possibilidades, que existe caminho de luz na escuridão, que a intenção positiva transforma lugares e pessoas, que o que as vezes parece pouco para alguns é muito para outro e que essa sinergia de abundância e transformações nasce da mudança de cada um, originalmente nas pessoas.
Hoje a copa acabou para alguns, pro Brasil e pro Uruguai, um jogo ganha x perde que poucos ganham, talvez algo parecido com os circos da antiga Roma que ludibriavam os povos. Circo que nos ofusca a visão do que verdadeiramente importa (gosto de futebol, e me divirto neste circo também, e convivo com esta incoerência). Mas ao acabar essa festa, esta tensão esse assunto, voltamos o foco para as mudanças e as transformações que precisamos fazer.
O que eu/nós estamos fazendo em prol dessas transformações?
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