Em algum lugar na minha mente existe um dispositivo que diz, “você tem que tentar fazer sozinho primeiro até não conseguir mais para ai tentar ajuda”.
Acho que isso vem da forma que aprendemos. Onde a ordem é tente primeiro, erre se for preciso, mas aprenda fazendo.
Só que sem perceber, por muito tempo eu pulei a parte que preza o equilíbrio. Não é sobre ser mais fácil, talvez seja sobre deixar o mais simples aparecer.
Conheço pessoas que pedem o tempo todo, não se arriscam a fazer, e dependem essencialmente pra quase tudo de todos. Essa é a minha impressão, mas e se eu não tiver descoberto ainda nessa pessoa a parte especial dela que ela faz sozinha melhor do que ninguém. Por exemplo a arte de pedir.
Não deixo me perder a observar que tem pessoas que pedem demais e outras pedem de menos, e que o comum entre elas é que não é observado e transparecida a necessidade real, a intenção por traz do pedido, e a real importância deste apoio no momento preciso.
Não comunico minha necessidade, acabo comunicando minha dor, minha fraqueza, meu lamento, mas não identifico a real necessidade que emerge nesta observação. E me custa a pedir, me custa entender melhor, me custa criar uma verdade que conecte e permita que os outros me ajudem.
E está disponível, continua disponível. Tem muito recurso disponível mas não sabemos como acessá-lo, acabo de perceber que o ponto não é sobre observar que ele está disponível, entender onde está disponível, e se esta acessível ou não. É como pedir para utiliza-lo para uma necessidade clara.
Como acessar os recursos disponíveis através de perguntas?
Comments